quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

A todos um ótimo fim de ano!!!!

Depois de muito peru e muita uva passa é hora de jogar fora as tralhas, papéis, recados, anotações e raivas que acumulamos durante este ano... eu pessoaalmente, interesso-me muito pelo ano novo... acho que ainda é um dos poucos momentos em que centenas de milhares de pessoas pensam, ao mesmo tempo, no naascimento de uma nova chance... é um momento em que muitos pensamentos bons se unem, e acho que isso facilita de verdade a realização dos pedidos feitos ás 12h...
Por isso, aproveitemos essa grande conjunção pra iumaginar no que o nosso ano será melhor!!!!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Foi ontem!!!!!!




quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Quase um mês sem escrever...

Poxa, da última postagem até hoje faz tempo... Não é que a necessidade de escrever tenha desaparecido, mas é que ela está direcionada. Vou me formar, e ainda estou sentindo se isto tem um peso ou não! Mas estou com a cabea virada, mesmo, mesmo nesse trabalho... Então essa postagem é quase uma "redirecionagem" rsrsrsrsrsrs.
Vou indicar dois blogs que talvez tenham uma frequencia melhor que este que vos fala (mas será por pouco tempo:
http://emestagioembrionario.blogspot.com/
Neste, o diretor brasileiro na Alemanha M.Veloso (ele faz teatro, mas é meu amigo...rsrsrsr) publica o diário de um performer solitário. 5 estrelinhas...
http://grupo-skalab.zip.net/
Esse aqui é o blog do grupo de teatro iniciação que estou coordenando (e que além de tudo é alvo da minha monografia). Ai, a idéia de abrir um blog foi DELES!!!! A tia Paula ficou tão orgulhosa!!!!!!rs Entrá lá! Tem foto, vídeo, e pessoas responsáveis que o atualizarão com frequência!!!!!!rsrsrrsrsrsrs

A me.... a me non me cabe la culpa!!!!!!

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

domingo, 23 de setembro de 2007

frase de peter brook

“A única coisa que pode ajudar-nos é o sentido do presente. Sentir que o momento presente está cercado de modo especialmente intenso e que as condições são favoráveis ao sphota, essse ‘ relâmpago’ que surge no momento do som certo, do gesto certo, do olhar certo, da troca certa.” (p. 63)
retirada do livro O diabo e o aborrecimento.

sábado, 22 de setembro de 2007

quando vc descobre isso, vc pensa em quê?


Espreitando a morte
Em 1994, o fotógrafo Sudanês Kevin Carter ganhou o prêmio Pulitzerde foto jornalismo com uma fotografia tomada na região de Ayod (uma pequena aldeia em Suam), que percorreu o mundo inteiro. A figura esquelética de uma pequena menina, totalmentedesnutrida, recostando-se sobre a terra, esgotada pela fome, e a ponto de morrer, enquanto num segundo plano, a figura negra expectante de um abutre se encontra espreitando e esperando o momento preciso da morte da garota. Quatro meses depois, abrumado pela culpa e conduzido por uma forte dependência às drogas, Kevin Carter suicidou-se.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

da minha janela eu vejo...





pode ser que não seja completamente verdade...

mas acho que muitos podem se identificar... eu por exemplo nem terminei a faculdade e acabei de chegar do mercado com frutinhas, cereal, leite café.... artigos de café da manhã... e nenhum álcool!

QUANDO A FACULDADE TERMINA, OS SINAIS DE QUE VOCÊ NÃO ESTÁ MAIS NA FACULDADE ACONTECEMQUANDO:
1. Fazer oxes em cama de solteiro é um absurdo;
2. Há mais comida do que cerveja na sua geladeira;
3. 6:00h da manhã é quando você acorda, e não quando vai dormir;
4. Você escuta a sua música preferida num elevador;
5. Você carrega um guarda-chuva e dá a maior importância para a previsão do tempo;
6. Seus amigos se casam e se divorciam ao invés de ficarem e terminarem;
7. Suas férias caem de 130 para 15 dias por ano;
8. Calça jeans e camiseta não são mais consideradas vestimenta;
9. É você que chama a polícia porque a mulecada do vizinho não sabe como abaixar o som;
10. Você não sabe mais que horas os auto-lanches fecham;
11. Dormir no sofá te dá uma puta dor nas costas;
12. Você não tira mais aquele cochilo do meio-dia as 6 da tarde durante a semana;
13. Você vai a farmácia comprar um remédio para a dor de cabeça e anti-ácidos ao invés de camisinhas e testes de gravidez;
14. Você come as comidas do café da manhã na hora do café da manhã;
15. Em mais de 90% do tempo em que você passa em frente a um computador você está trabalhando de verdade;
16. Você não bebe mais sozinho em casa antes de sair para economizar o dinheiro antes da noitada;

domingo, 16 de setembro de 2007

sono...




terça-feira, 11 de setembro de 2007

ó minas gerais....

Quem te conhece não esquece jamais!
passei o feriado de 07 de setembro em minas gerais (patos de minas)... aliás, passamos. O núcleo vazantes (cujo endereço BLOG está na coluna de links a direita) foi pro festival de patos com o "imóvel"... eque final de semana! primeiro, viajar pra fazer teatro é bom demais!!!! segundo, fomos num ônibus cheio de gente bacaaaaana (valeu pessoal da unicamp!) e ainda comi muito pão de queijo (amigos do exterior, holanda, alemanha e itália.... morraaaaam de inveja!!!!!). Temperatura agradável, vento fresco no meio da tarde e surpresas inesperadas que nos fazem relembrar sensações de quando tínhamos 17 anos... Mas no fundo, sim, as melhores surpresas são as pessoas que encontramos... conheci pessoas gentilíssimas da cidade, que foram afetivamente hospitaleiros, artistas divertidíssimos (derreeeeteee!!!!!!), olhos brilhantes em todas direções e até companheiros de violão na longa viagem de retorno no ônibus (viva los hermanos!).Mas o feliz é ainda, o encontro com nós mesmos... pra mim as vigens (mesmo as simples como essa) me fazem tirar a poeira de sentimentos ou características que sãominhas, mas que se escondem quando o stress aperta. é lindo perceber um antigo brilho nos olhos, um prazer imenso de estar em cena, o frescor de ouvir música e perder horas conversando pela madrugada num bar, até que todos (ou quase todos) tenham ido já embora...neste feriado eu me apaixonei novamente pelas pessoas e xperimentei a felicidade de comer pão de queijo todo dia! VIVA MINAS!!!!!!!!rsrsrsrsrsrs

Obs: não nos responsabilizamos pelo tom de auto-ajuda que esta postagem possui - assumimos que todos temos um lado brega romântico paisagístico e repudiamos qualquer tipo de censura quanto às palavras melosas do texto acima.

jantar de aniversário...





quinta-feira, 6 de setembro de 2007

fazer poesia

numa rua, a cinco passos da estrada
a sombra, a parede e o grito
e o olhar sobre a cidade que engole a dignidade

prostrados diante do cotidiano,
operários marcham friamente rumo ao muro
e cavando, enfiam suas unhas no concreto
e subindo percebem que o muro nunca termina

tão maior é a muralha que se contrói entre
entre sair e chegar
partir e voltar
amargar ou ceder

o concreto sedimenta 'il cuore'
torna rocha a esperança de carinho
inunda barrancos de desilusão
e amanhace mais um dia cinza....

na grande cidade

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

carrara

Instigada por uma amiga blogueira... quá stá!
Ela nos deu uma tarefa de pesquisarmos na internet pessoas famosas que tenham o nosso sobrenome... antes das pessoas, algumas coisas que se chamam assim:

1 - Carrara é uma famosa cidade toscana (itália), da qual provém o também famoso mármora de, de..... carrara!
2 - Carrara é um jogo de computador japonês; como funciona? sobre o que é? não sei... não entendi uma palavra (carrara era a única grafia alfbeto-ocidental que o site tinha: Carrara 5 日本語版 好評発売中)
3 - carrara, camilo é um famoso violonista de música popular brasileira (essa eu já tinha ouvido falar!)

4 - olhei, olhei, mas não encontrei mais que isso... pesquisadores, engenheiros, advogados, mas mais ninguém famoso.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

slowfood

seguindo a linha da postagem anterior, este texto também trata da velocidade da vida, ou melhor, do ritmo a que nos dispomos a viver as coisas... a fonte é a mesma que indicou o texto do pedro kupfer (é, não sou eu quem vai surfar na indonésia). apesar de não ter pesquisado ainda muito sobre o tema, me interessei muito pelo movimento "slowfood", uma das linhas de pensamento de um movimento maior "slow europe", que já deve ter virado "slow world" a algum tempo... o fato é que somos relmente mais felizes quando nos permitimos tempo para realizar as coisas... curioso ler esse texto logo hoje, dia em que decidi retormar disciplinadamente a realização de algumas posturas de yoga assim que me levantar da cama... e por que decidi isso? pode alguém sofrer de stress em pleno domingo livre? segue o texto publicado em wikipedia sobre o "slowfood":
A Slow Food, representada por um pequeno caracol é uma associação internacional fundada por Carlo Petrini em 1986, com o objetivo de promover a cultura da comida e o vinho, e que atualmente também defende a biodiversidade alimentar e agricultural no mundo inteiro.
A filosofia da Slow Food, em contraposição à do
Fast-Food, se opõe à padronização do gosto, defende a necessidade de informação do consumidor, protege identidades culturais ligadas à tradições alimentares e gastronômicas, protege produtos alimentares e comidas, processos e técnicas de cultivo e processamento herdados por tradição, e defende espécies vegetais e animais, domesticas e selvagens.
Reunindo mais de 80.000 membros em cerca de 120 países ao redor do mundo, a rede de membros do Slow Food é organizada em grupos locais, que sob a coordenação dos líderes, organizam periodicamente uma série de atividades como degustações, cursos, jantares e turismo enológico e gastronômico, assim como apóiam campanhas lançadas pela associação internacional.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

a foto do paintball




diário de um aniversário...

eu gosto de aniversários! o fato é que nem sempre foi assim. meu problema não é definitivamente com a idade (pelo contrário, quero ser como a madonna, quanto mais velha fica, melhor está), mas com as expectativas de um dia extra especial, que por mais legal que seja nunca corresponde ao ritual imaginado. o tempo acalmou minha expectativas e o simples me atrai de maneira cada vez mais intensa. tudo começou com uma simulação de guerrilha armada (ou PAINTBALL) que me presenteou com duas anchas roxas na perna com cerca de 5 cm de diâmetro (é grande, é grande....). isso aconteceu no domingo passado, dia 5 de agosto, e abriu a semana de comemorações. sábado, uma grupo de amigos s encontrou num bar-danceteria de cultura popular. foi uma noite muito simpática, regata a um bom sambinha (samba de raiz como apresentou o segurança do local), decração colorida e volume adequado pra conversar. Não bastasse, o lugar não era caro e tinha até bolo UUUUUUHHUHHUHUHH!!!!! (E tudo isso aconteceu sem ser ainda meu aniversário...) Hoje, segundona, dia 13! Café da manhã na padaria (opa! Vê pra mim um na chapa e um pingado!), aula de dança com direito a abraço de seis pimpolhinhas-quase-gente de 09, 10, 11 anos, almoço com a priminha e tia e mãe e namoradinho.... e casa a tarde, com sol e o computador aberto para a minha imaginação.... coisa singela fazer aniversário numa segunda-feira - e quase como se ano que inaugurei hoje prometesse ser assim, assim, meio dia útil, sabe! minha comemoração pessoal será terminar de ler uma tese e corrigir alguns errinhos do meu projeto de formatura. coisa louca mesmo essa de virar numa segunda-feira!

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

por que as mulheres choram?

bem, o que começo aqui (espero) não seja mais um manifesto da sensibilidade feminina versus a bruteza do homem... tampouco desejo estigmatizar qualquer visão insensível sobre o sexo oposto.... mas acho que fisiologocamente, homens e mulheres não encaram o ato de chorar da mesma maneira... digo mesmo fisiológicamente, pois as lágrimas são um destes fenômenos complexos que escapam do corpo quando qualquer coisa de estranha não se aguenta mais dentro dele...momento paradoxal em que a falta dentro é em excesso e precisa ser eliminada, posta pra fora. acho que, mais que os homens, por hábitos sociais ou educação moral castradora, as mulheres choram para evitar passar do limite físico da convivência, para a violência; choram quando sentem-se desrespeitadas, ou encurraladas numa situação de injustiça; choram pra liberar todo tipo de pensamento, culpa e remorso; choram e mordem os dentes porque gritar seria dolorido demais ao mundo; porque alguém que não sou mas que é em mim se manifesta quando falta diplomacia às palavras... mas, sobretudo, acho que as mulheres choram porque amam... e amam tanto e quase tudo e com tal demência que desesperam-se em ter que guardar pra si o segredo da vida, as palavras doces... amam quando se frustram, se decpcionam, quando vêm filmes repetidos na tv e anúncio de nuvens flutuando no céu... mulheres se perdem e se recuperam sozinhas, o tempo todo, em seus ciclos, suas datas... mulheres são loucas por aceitarem serem mulheres e serem fortes sem querer ser tanto... mulheres se importam com o mundo e ás vezes não querem... mulheres choram como exercício de se expor e de ser profundamente, e se batem portas e gritam, por dentro se autoabraçam e se protegem e tetam esconder novamente a força que têm, mas que preferem manter sempre assim, como dizer, num estado apenas potencial...não acho que homens sejam frágeis...só que ser forte por fora não significa nada demais.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

diário de um inferno astral

fazia já alguns anos que eu tinha desencanado desta história de inferno astral, mas hj não deu pra ignorar...
acordo ás 07h30 da manhã e constato que o calor que eu sentia no rosto ontem era uma herpes que insiste em aparecer. irritada, vou até o hospital conferir se minha suspeita está correta e ver se ao menos o incidente me rende um atestado (que não seria mau). me frusto e tenho que trabalhar normalmente. mas já antes de sair de casa, a empregada que limpa o condomínio me detém a porta com um antipático "Psiu! Foi vc que usou o salão ontem? Tem que limpar?" Retirei uma caixa de papelão, já com todo lixo da festa e na saída da lixeira me queixo com o zelador sobre o tratamento a mim oferecido. Pronto! A limpeza estava prnto (é, isso, era só jogar uma caixa fora!). Saio irritada pois o porteiro leva 15 minutos para exemplificar e explicar e ponderar sobre as responsabilidades dos condôminos.... merda! Me proponho a, antes de voltar pra casa, correr uns 40 minutos (eu não gosto muito de correr assim, sozinha), mas achei que era importante gastar umpouco da minha raiva (faz mal pro coração, sabia?). Pra me incentivar no exercicio, copio um monte de música no meu MP3,mas na hora de ouvir, os fones não estão lá... corro apenas 25 minutos e decido pegar meus óculos (que escolhi depois de 06 meses sem usar.... eles não estão prontos... E tudo num intervalo de 1h30!!!!!

hoje, 01 de agosto, dia do não pra paula!

domingo, 29 de julho de 2007

coisas que nos fazem pensar o PAN...

não me lembro bem como funcionava a cobertura do PAN realizado em outros paises, mas este aqui do rio tem divulgação plena na TV... não sei quem viu, mas um fato occorrido na Ginástica Rítmica me chamou a atenção: a favoritíssima candidata do canadá entre para sua prova individual com fita e, depois de poucos segundos de uma execução perfeita, a fita quebra (se desbrendem do gilete, nome dado áquela varinha que sustenta a fita) e em rede nacional é possível entender o significado da palavra decepção... ela se perde em meio a música, arquibancada, jurados e não acredita no que acabou de acontecer... segura o choro e continua os movimentos...mas é tarde, ela nãopde fazer nada. a técnica da equipe, ao contrário do que seria previdente fazer, não está com um aparelho reserva na arena e a atleta zera sua pontuação... me faz pensar que não dá mesmo pra acreditar que tudo dará sempre certo e que ás vezes é importante deixar algo de reserva pra ser usado...
discussão superficial, aqui temos mais um ítem: alguém viu algum atleta da guiana, guiana francesa ou suriname nas competições? será que alguém conhece alguém que já foi pra um desses países? o que tem lá?

quarta-feira, 25 de julho de 2007

sabe quando vc percebe que entrou na vida adulta... série B

1 - quando vc mora sozinho
2 - quando compara a conta de luz do mês passado com a atual para saber se está conseguindo economizar alguma coisa
3 - quando vai na feira e compra brócolis, abóbora e almeirão e jura que vai cozinhar em casa essa semana
4 - quando vc sabe de coro preço do leite
5 - quando vc abandona os potes de iogurte e besteiras pelo caminho, antes de chegar ao caixa do supermercado.... "não preciso de tudo isso"
6 - quando vc pensa na sua aposentadoria (mesmo que de maneira bastante remota ainda)
7 - quando dirigir de repente te cansa e tudo o que vc quer é andar um pouco a pé... (não tenho carro, então isso raramente acontece comigo).
8 - quando num grupo de adolescentes vc fala sobre o Mun-há, dos Thundercats, e ninguém conhece
9 - quando vc chega em casa e, antes de descansar, recolhe os copos e embalagens espalhados pela casa
10 - quando conhece as marcas de sabão em pó
11 - quando vc olha o seu corpo e percebe que agora tudo será como é, pelo menos por uns bons anos...

segunda-feira, 23 de julho de 2007

vida adulta lado A

sábado foi mais um destes dias em que acordei ás 4h da manhã, olhei a cidade pela varanda e o silêncio que a madrugada guarda me assustou. sensação esquisita essa de solidão que a cidade te reserva. já no período da tarde a notícia triste - a morte do pai de um grande amigo. tudo o que podemos fazer, pensei, é abraçar os vivos, os que ficaram, e desejar-lhes boa caminhada de volta a vida normal... espero que não sofra demais. chego ao cemitério com o coração apertado ...desde a morte de minha avó materna (eu já tinha 21 anos) que a vida ganhou outro significado pra mim. lembro de vê-la assim que os bombeiros chegaram e sua mão cair abandonada ao lado da maca... alí eu entendi que a pessoa que existia nela já não estava mais lá... aquela mão agora era só matéria, quase como um objeto... não, minhavó não estava mais lá...neste ponto senti o que era morte e o que ela provocava àqueles que ficavam... posso mesmo dizer que daquele dia em diante miha vida tomou outro rumo; de certa forma, assumi minhas vontades, procurei novas forças para encarar a vida como minha vó tinha feito, com força. a trsteza a abateu e ela se foi. mas antes, sem saber, me ajudou muito.... quando cheguei ao cemitério e vi, meu amigo, em pé, um tom grave mas muito consciente, entendi que o mesmo se passava com ele. me emocionei ao ver o homem que se formou no corpo daquele cara que já conheço há uns bons 7 anos ou mais e que sempre me ouviu e me aconselhou. suas mãos eram grandes e o pescoço forte e altivo, como quem toma para si a responsabilidade de crescer com os eventos da vida. ele está forte como nunca o vi na vida. estranha essa coisa de entender e não-entender o sentido da morte...

segunda-feira, 16 de julho de 2007

amar, verbo ridiculo...


A primeira vez que eu fui para Jandira foi em julho de 2006. Depois de um longo caminho (de são bernardo a jandira passam-se cerca de 2h30)cheguei a uma casa de tijolos, antiga olaria, hoje única casa de cultura do município. Lá, a chance de desenvolver um trabalho com jovens e adultos interessados nos caminhos artísticos do corpo e prontos a executar qualquer lição de casa (por mais absurda que ela parecesse). Deste encontro nasceu o grupo “Ísquios por ísquios”, coordenado por mim, mas mantido pela vontade de cerca de 10, ás vezes 15 pessoas.Estivemos juntos por um ano e fomos parceiros de criação, emprestando de Ítalo Calvino algumas idéias e do amor a inspiração para o último trabalho. Despedidas só são tristes se não apresentam chance; do contrário são apenas um recomeço. Passei a bola... dia 14 de julho cumpri oficialmente meu último dia como arte-educadora da cidade. Foi adorável o tempo que passei ali e, o que me pede pra passar adiante é o próprio tempo que neste ano custou a durar nas 2h30 até lá... necessidades da vida, saudade pra alma. Esses meninos, meninas, homens, mulheres estão plenamente envolvidos pela vontade artística de fazer e é lindo guardar a imagem deles assim...

quinta-feira, 12 de julho de 2007

ARTE?

Copiei de novo este texto, desta vez do blog do maurício (também presente aí nos links ao lado).... a gente não tem que ser original, não é mesmo???


Numa experiência inédita, Joshua Bell, um dos mais famosos violinistasdo Mundo, tocou incógnito durante 45 minutos, numa estação de metrô deWashington, de manhã, na hora do rush, despertando pouca ou nenhumaatenção. A iniciativa foi do jornal "Washington Post", com a idéia de lançarum debate sobre arte, beleza e contextos.Ninguém reparou também que o violinista tocava com um Stradivarius de1713 - que vale 3,5 milhões de dólares. Três dias antes, Bell tinhatocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam 100dólares.Ali na estação de metrô foi ostensivamente ignorado pela maioria, à exceçãodas crianças, que, inevitavelmente, paravam para escutar Bell...Segundo o jornal, isto é um sinal de que todos nascemos com poesia e esta édepois, lentamente, sufocada dentro de todos nós."Foi estranho ser ignorado" disse Bell, que é uma espécie de 'sex symbol' damúsica clássica, vestido de jeans, t-shirt e boné de basebol, interpretou"Chaconne", de Bach, que é, na sua opinião, "uma das maiores peças musicaisde sempre, mas também um dos grandes sucessos da história".Executou ainda "Ave Maria", de Schubert, e "Estrellita", de Manuel Ponce -mas a indiferença foi quase total.Esse fato, aparentemente, não impressionou os usuários do metrô."Foi uma sensação muito estranha ver que as pessoas me ignoravam",disse Bell, habituado ao aplauso."Num concerto, fico irritado se alguém tosse ou se um celular toca.Mas no metrô as minhas expectativas diminuíram. Fiquei agradecidopelo mínimo reconhecimento, mesmo um simples olhar", acrescentou.Diretor da National Gallery, não se surpreende:"A arte tem de estar em contexto". E dá um exemplo:"Se tirarmos uma pintura famosa de um museu e a colocarmos num restaurante,ninguém a notará".Publico a estória e destaco dois trechos:"(...) Num concerto, fico irritado se alguém tosse ou se um celular toca.Mas no metrô as minhas expectativas diminuíram. Fiquei agradecidopelo mínimo reconhecimento, mesmo um simples olhar(...)""(...)Se tirarmos uma pintura famosa de um museu e a colocarmos num restaurante,ninguém a notará(...)"E aproveito pre perguntar: pra que serve a arte mesmo?

quinta-feira, 5 de julho de 2007

e nem deu tempo de respirar...

Começou (aliás, começaram) nesta última terça as oficinas Texto, jogo e cena, lá na câmara de cultura. Será um processo intensivo (2h30 por dia, 03 dias por semana, 04 semanas).As pessoas são fantásticas; têm experiências das mais diversas em teatro, ou não... O dia-a-dia da oficina será publicado em dois blogs, um da turma da tarde, outro da turma da noite. Os endereços estão ali nos links (OFICINA...........).A cada encontro, duas pessoas ficarão responsáveis por escrever o 'protocolo' daquele encontro. A experência promete.....

quarta-feira, 4 de julho de 2007

filhos...

ESSA POSTAGEM EU ROUBEI DO BLOG DE UMA AMIGA (ELA ESTÁ NOS LINKS - BLOG Daniela).
Valeu Dani


Há alguns meses, Emely Nobis, redatora da revista feminista Opzij, lançou o livro “Geen Kinderen, geen bezwaar” (não ter filhos não é um inconveniente), no qual ela entrevistou mulheres que nunca ouviram o tiquetaquear do relógio biológico.
Para a maioria das mulheres, o conhecido relógio biológico começa dar sinal de vida quando elas chegam aos 30 anos e não são mães.
Uma pesquisa internacional divulgada no jornal NRC Handelsblad recentemente traçou o perfil da mulher que não tem filhos: ‘normalmente, possui altos níveis de educação formal, são pouco tradicionais e anseiam liberdade e independência’.
PreconceitosNo entanto, ainda que para tais mulheres essa opção seja clara, até a ‘dita’ emancipada sociedade holandesa não está totalmente preparada para aceitar o fato de que existem mulheres para as quais crianças não fazem parte dos planos delas.
As mulheres entrevistadas por Nobis já ouviram de outras pessoas que elas não tinham filhos por serem frustradas sexualmente, solitárias, egoístas ou que não eram mulheres de verdade, enfim julgamentos que não condizem com a livre escolha delas.
De fato, os valores tradicionais estão bastante arraigados na cultura tradicional mundial. Ouvi outro dia uma entrevista com Minneke Schipper, autora do livro Never marry a woman with big feet, uma coletânea dos provérbios e ditos populares sobre mulheres, recolhidos por ela mundo a fora. Na maioria deles, a figura da mãe é glorificada. As demais figuras do sexo feminino que escolhem outras vias de felicidade, são discriminadas.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

vamos falar sobre coisas invisíveis...

Sábado... eita dia em que os ânimos mudam! a marechal deodora (SBC) está cheia, o som do Ponto Frio bem alto e no meio da tarde um grupo de pessoas se reúne para relembrar e aquecer. de pés descalços e roupas coloridas (mas bem combinadas) os participantes da oficina Canto, a voz da canção brasileira ou OFICINA ALQUIMUSICAL transitam pelo espaço da câmara de cultura. 18h o início oficial: uuuuuuuuuu....... "então veeeeem... me leva! me leva! me leva!" a voz ocupa o espaço e vibra no corpo dos espectadores. os cantores convidam com o som e o gesto (e olhar e presença e disponibilidade) cada pessoa do público a entrar e avisam: "Se a felicidade atacar, não tenha medo!". As pessoas, agora sentadas ouvem "se você viajar" de chico césar, "canção da partida", e ouvem, e ouvem, e além do ouvir sentem. sinto o grupo extremamente envolvido com o que faz, numa energia que contamina e emociona quem não não consegue ficar apenas observando. Passam-se 20 minutos preenchidos, acolhido por um público que soube ouvir. Saímos todos do 'palco' satisfeitos com o que construímos, com o quanto nos entregamos.... 03 meses de ensaios e exercícios, e práticas e técnicas e de grupo.... não sei se o talento existe, mas o prazer do momento presente, este sim!

sábado, 30 de junho de 2007

e ainda hoje...

logo mais, ás 18horas a oficina CANTO A VOZ DA CANÇÃO BRASILEIRA se apresenta lá na câmar de cultura.... mais um "refresco"pro corre do dia-a-dia!

a revolução no ensino fundamental!

sexta-feira, último dia letivo e em todas as turmas a programação é a realização de uma prova escrita (isso mesmo, prova escrita de teatro). são 11h50 é o segundo ano do ensino médio está silencioso, tentando descrever um dos jogos propostos em aula quando ao fundo, um pequeno coro infantil começa a soar...."bate o sinal!!! bate o sinal!!!!"os alunos inevitavelmente se olham e caem numa risada mais do que motivada... por 3 minutos esquecemos todos (todos mesmo) da prova e começamos a narrar nossas imagens a respeito da revolução que se formava lá fora com todas aquelas crianças de 07, 08, 09, 10 anos...."eles devem estar rodando as camisetas no ar... não, não... quebraram as carteiras e estam segurando bastões de madeira..... bastões com prego na ponta.... as camisetas amarradas na cabeça....: "bate o sinal, bate o sinal!!!!" certamente.... todas essas imagens poderiam ser reais - o primário, em coro, soava um grupo de guerreiros vikings, mas com 1, 30 de altura em média!rsrsrsrs foram 3 minutos de "refresco", como diz uma amiga....
depois disso, a cada um que entregava a prova, a turma toda comemorava!!!!!Boas férias!!!!! eu, a professora, o que fiz?me emocionei.... ás vezes parece que esses meninos e meninas se envolvem com tão pouca coisa; mas ali estavam motivados unidos, carinhosos uns com os outros, felizes e brilhantes... e não importa que comemorassem o início de um mês longe da escola... aliás, é justo que comemorem......

segunda-feira, 25 de junho de 2007

reencontrar a alteridade nos pequenos lugares

Sábado á noite e o frio se anuncia em São Paulo....
23 de junho, aniversário de christian piana. batizado de capoeira angola e estrada rumo ao Bexiga, tradicional bairro italiano da cidade. Em meio a casinhas pequenas e portas de lojas abaixadas, vê-se uma portinha aberta... a priori não nos damos conta de que o lugar não só está aberto, como possui uma das melhores e MAIORES fogazzas (alla paulista) que eu já comi: CANTINA AMIGO GIANOTTI! E o melhor é que o próprio Gianotti está lá pra te atender... o cardápio é seu próprio filho... enfim, reencontrar os pequenos prazeres numa minúscula cantina do bexiga e deliciar-se delicadamente com massa, amigos e cerveja!

quarta-feira, 20 de junho de 2007

minhocas

ai! que sensação de tentar, tentar e, no fim das contas não evoluir nada! ás vezes eu digo aos meus alunos: será que os senhores poderiam fingir-se de exemplares humanos desenvolvidos e usar aquele órgãozinho esquecido chamado cérebro? ..... foi aí que hoje eu me perguntei: então moça, quando vai usar o cérebro? eu explico. todos os anos prometo a mim mesma trabalhar e organizar minha tarefas de forma a não sair da linha quando um final de semestre chega? pode uma coisa dessa? que tipo de pessoa eu sou que imagina que é possível viver sem se matar aos poucos? pois para este ano eu tenho uma nova meta:estressar sim, mas com plena convicção!!!!deixar de imaginar que poderia ser diferente, etc, etc... para além de todos os trabalhos de formatura ainda não finalizados na minha cabeça, encontrei espaço (interno) para um sutil diversão.... 03 horas de LOST seguidas... é, isso mesmo, o seriado que reafirma o poder do misterioso sobre a nossa vida... é... e vou dizer mais.... VICIEI E GOSTEI!.....AH! E FOI MINHOCA, MAS ATUALIZEI!!!!!!

sexta-feira, 8 de junho de 2007

teatro

escrevo de campinas, cidade em que decidi organizar minha cabeça e aqueles projetos que ficam na memória mas nunca ganham uma resolução prática.pois bem, foi então que eu e minha amiga erika cunha acordamos (depois de uma festa junina típica realizada em barão geraldo - bairro em que se localizam a unicamp e diversos grupos e artistas de teatro) e criamos o blog da nosso grupo de trabalho (nosso e da kk, naty, du, dani e ro...)bem, é esse o trabalho que estamos construindo NÙCLEO VAZANTES... visitem lá! http://nucleovazantes.blogspot.com/

quarta-feira, 30 de maio de 2007

dei um basta!

talvez vc não lembre (e se for homem nem mesmo repare) na quantidade absurda de desrespeitos e cantadas mal formuladas que são distribuídas diariamente `a incrível quantidade de seres humanos de sexo/gênero/energia feminina. não entendo porque, mesmo não sendo poucas, nós mulheres brasileiras (ao menos nós metropolitanas) não nos revoltamos, sacamos armas e tapas na cara de centenas de exemplares masculinos todos os dias. desculpem se exagero, mas minha decepção com a falata de desenvolvimento cerebral dos homens (principalmente se observados em bandos) é medonha! eu decididamente já havia decidido que não deixaria pra lá qqq má educação que me fosse presenteada pela rua, principalmente depois de notar está simples e triste constatação: quando estamos acompanhadas por um outro exemplar masculino, nós mulheres-coisas-pedaços de carne não sofremos a tal abordagem machista; só nos acontece quando estamos sozinhas ou em meio ao nosso bando de mesma espécie (desculpe mais uma vez, mas me recuso a ser classificada na evolução junto a estes sub-humanos-inteligentes).... ou seja, se nós mulheres-território não formos propriedade de alguém, estamos fadadas ao desrespeito... principalmente porque não fazemos nada. ao menos, a maioria de nós finge que não é com ela, passa como se nada tivesse acontecido... mas aconteceu. qual será o limite em que começaremos a reclamar? se nos agridem/desrespeitam verbalmente e não fazemos nada, quando vamos fazer? afinal, quem ganha quando não reagimos, não respondemos, ficamos caladas e irritadas? eu abro mão desta falta de voz e convito a todas e TODOS a refletirem e tomarem posiçao quanto a esta prática que de tão repetida parece quase incorporada ao dia-a-dia. se vc ouve um desrespeito, respeite-se, dê o limite, responda... se vc apenas presencia um ato como esse, manifeste-se tb...acho que o que não vale mais é ficar calado...

segunda-feira, 28 de maio de 2007

primeiro eu agradeço

Puxa, legais demais os comentários que as pessoas têm deixado. Confesso que eu acabo não respondendo individualmente porque o endereço email é non-reply e, sabe, responder comentário de blog por email não parece legal (tenho a sensação que é como mudar de meio comunicação, sei lá, não combina). Mas legal demais! leio todos!!!!
Depois do agradecimento, a confissão: eu nunca soube bem o que era ser feliz no inverno, quer dizer, eu não sabia até ontem, quando andando pela vazia marechal dominical eu adquiri (quero deixar claro que não defendo a realização emocional através do consumismo, peró....) bem, eu adquiri meu primeiro par de PANTUFAS BRANCAS EM FORMA DE COELHO!!!! Gente, é incrivelmente satisfatório e preenchedor de um vazio, sabe, um vazio lá de dentro da alma (além de um ótimo aquecedor para os meus pés gelados).Puxa, de repente é muito bom andar pela casa, mesmo fazendo muito muito frio (só de imaginar aquelas orelhinhas balançando a cada passo dado.....).
Bem, conhecimento adquirido e já distribuído!

sábado, 26 de maio de 2007

a trilha sonora de nossos dias

pois bem, a quarta-feira começa cedo, logo com o despertador ás 5h30 da manhã. Ônibus e ônibus até a USP ao som de trash pour 4 (álbuns recycle 1 e super duper) - as músicas fazem até mesmo a Cupecê e a Marginal Pinheiros ficarem mais glamurosas... ás 11h30 atravessar a ponte sobre o Rio Pinheiros com madonna e ver a paisagem do trem até Jandira com IVY (worry about you). Pegar a pé a subida até a casa de cultura (ARCADE FIRE - Wake up) e trabalhar com Quizás, quizás, quizás.....
Já são 17h30 e na volta me acompanham ARCADE FIRE e STROKES. Atravessar o Rio Pinheiros a pé novamente (e com madonna, novamente). Ás 19h sentar e ouvir o assunto de quem chegou mais cedo (estoui esperando o início da oficina JOGOS DO OLHAR). Por duas silencio, ou melhor, escuto muito mais tudo o que está a minha volta e dentro de mim. Escuto as vozes os passos, os corpos em rolamentos e deslocamentos pelo espaço. 22h saio. A USP em greve, ouço as árvores e o vento gelado que assobia na praça do relógio. 22h02 ouço meus passos rápidos nas folhas secas. 22h03 corro e ouço a respiração gelada. 22h04 (acho) percebo os sons dos carros e ônibus que passam. 22h10, dentro do ônibus, de volta pra casa, ligo novamente o MP3 e espero que DANIELE SILVESTRI com occhi da orientale me faça esquecer a pressa. 23h40 me atrai o som do elevador no térreo e em seguida, a chave do apartamento que cai no chão. ás 23h48 não ouço mais; me giram dentro os ruídos da minha contemporaneidade...

domingo, 20 de maio de 2007

O risco da informação livre

Quem imaginava mais uma batalha contra os meios de comunicação... errou! Hoje resolvi exaltar a internet! Num mesmo dia consigo falar sobre "batata" com uma amiga na Holanda, mandar mensagem no celular pra um amigo extra-continental e roubar dos emails que as pessoas me mandam confissões como essa:"....sentimentos profundos fazem parte da alma sensível... Grandes tristezas, grandes alegrias, duvidas, medos angustias, sao o que nos fazem um pouco diferentes do resto das pessoas... Vivê-los em profundidade, além de fundamental pra nossa formacao como artistas (ou voce acha que é por acaso que van gogh cortou a orelha, artaud acabou no hospício e sarah kane se suicidou?) é um PRIVILÉGIO!!!!! Isso mesmo, um privilégio que nós temos, poder penetrar tao intensamente nas profundezas de nós mesmos... Mais vale ser alegre e triste do que ser indiferente..." Parece pouco que alguém escreva um mail assim? Talvez porque já estejamos mesmo acostumados! Na época da carta-social (sabe, aquela que custa apenas 1 centavo e serve para colocar em comunicação aqueles parentes distantes....) abrir-se assim era uma coisa que demorava... E mesmo quando alguém decidia intensamente chorar as pitangas ou doar seu lado mais poético, o tempo de envio das cartas esfriava no outro a ardente confissão... Quando a resposta chegava, já era tarde. Por isso, ao contr´rio de imaginar que a internet seja uma ferramenta apta a separar as pessoas, ao contrário, acho que as ajuda a defrontar cotidianamente (se quiserem) a pessoalidade das outras; nos conecta mesmo distantes, mantém acessas as chamas de romances por suas webcans e mensagens instantâneas de bate-papo. Meu namorado que o diga....

quinta-feira, 17 de maio de 2007

o difícil exercício da transparência

Terça é dia de aula da turma de canto: os alquimúsicos. Mas nesta última terça rolou uma alqui - emoção. Eu e o Julius (meu bravíssimo parceiro de trabalho), não tínhamos a pretensão de promover tal mergulho, mas encontramos um grupo com grandes profundidades, que disponibilizaram o tempo e a vida interior para o nosso trabalho. Depôr, despir-se, contar uma história de uma vida (sua própria vida) e não temer se a emoção transborda dos olhos com água ... É um exercício lindo e difícil. Nós (coordenadores do trabalho) nunca pedimos que isso acontecesse... Mas as pessoas são seres caminhantes que nos surpreendem continuamente. Parabéns a todos (todos) que conseguem abrir um espaço na agenda para ser, para dizer, para simplesmente estar... Essas são as pequenas coisas que devolvem o sentido de cada trabalho...
(parabéns, hoje não teve crítica a massmedia!!!!!)

terça-feira, 15 de maio de 2007

Ontem, quando a TV me engoliu

Final de tarde. Da janela do apartamento o fim de tarde de inverno não embeleza a cidade, só contrasta. Janta rápida-solitária na frente da TV e...bum! Já que o assunto anterior foi a"media", sigo por este mesmo percurso. Fui bombardeada durante vinte minutos (muito bem sobrepostos por propagandas) por violência, assalto e uma reportagem que dizia: "O brasileiro vai cada vez mais ao mercado, mas gasta cada vez menos em cada compra...Dona Luzinete é um exemplo disto: - Todo dia eu tô aqui, comprando uma coisinha ou outra e pechinchando, né?." É D. Luzinete, se não pechinchar não dá! Ví o corpo de uma missionária assassinada no Pará, a agressão de um homem que perdeu a esposa num assalto, o caso de escolas estaduais em que os assaltos são constantes. Minha pele não resistiu e eu desabei no pranto; olhava pela janela e tinha medo daquela estrutura cinzenta se erguia (força de expressão por que eu moro no 10° andar) a minha frente. Olhava a cidade e tinha medo. Olhava a mim mesma e pensava: Paula, paula, não entra na lógoca do sistema, é isso o que ele quer, te inspirar o medo. Mais tarde, foi o genial christian que completou: "É comprovado e se sabe que uma população em pânico consome (leia-se compra, gasta, etc.) mais." Se Sabe? ou melhor, Quem sabe? Pra arrematar ainda veio: "A TV é o lugar onde podemos ver o que não gostaríamos de ver." UH!!!! Ás 20h30 e dois copos de vinho depois, foi embora toda a minha vontade de estudar e de debater (pensar, lembrar, resolver) estas questões midiáticas. Liguei a TV e assisti a SUPERNANNY, assim, só pra descansar a cabeça...
(ah! vcs sabiam que dá pra comprar o dedinho do lula - é aquele que tá faltando no presidente - por R$1,00 na cidade de Caetés?)

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Por que ler a revista VEJA

Este ano decidi - vou estar mais informada! Por isso, como medida de início de ano decidi assinar uma ou duas revistas (nenhuma delas é a Veja), mas acabou me caindo uma revista VEJA nas mãos (um certo tipo de brinde da editora). Pois bem, domingo pela manhã, com um pouco de luz do sol e aquela mesa delicada de café da manhã (domingo é um dos poucos dias em que posso tomar café depois das 8) abri a tal revista (sempre a VEJA, não se esqueçam) e durante 1h30 exercitei a minha indignação ao ler o conteúdo das matérias...Por que ler a revista VEJA? Para entender a cabeça de milhares de brasileiros que não tiveram a possibilidade do exercício crítico e acreditam, tomam para si o ponto de vista da imprensa. Por que ler a revista VEJA? Para entender porque o trabalho de centenas de governantes (podem questionar a vontade, mas não sou da turma que generaliza todo político é corrupto), entidades sociais, organizações civis, voluntários, educadores e artistas, porque o trabalho de centenas de milhares de pessoas no Brasil não se concretiza, não perdura no tempo, nao midifica grandes paisagens. Leia a revista VEJA como exercício de indignação, como uma ferramenta para a compreensão da mentalidade direitista e anacrônica brasileira. Leia VEJA para que o seu estômago embrulhe com as notícias, as perguntas das entrevistas, a manipulação dos fatos. Leia a VEJA quando estiver feliz de mais e com os pés muito fora do chão, e certamente lembrará que viver é também assumir uma função social - que não ajuda atrapalha e quem não se manifesta contribui para a sustentação de um sistema, diz sim à "falta de ética globalizada". Por estes (e ainda outros motivos) LEIA A VEJA - mas, atenção, leia numa biblioteca pública (afinal, nossa indignação não pode sustentar financeiramente o sistema...
assinado, paula indignada

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Começar é sempre difícil

Bem, estou efetivamente começando este blog, mas a coisa não é assim tão simples... Afinal, como organizar os conteúdos daquilo que nos interssa?